Onieropsia

Não há mistério a dissecar...

Caminhei, fiz muitas coisas, ditas ainda mais.

Porque diabos sinto-me assim?

Morrer na beleza duma criação sombria?

Não vejo desafio, ordália ou missão...

É como se no cume da ascensão,

Acumulando mais pecados que toda uma vida

Sinto-a sendo drenada na velocidade de um instante.

‘Tristeza’ não satisfaz a expressão...

Somente: ‘dor fremente’;

Um sináptico dedilhado das fibras.

A vontade de entornar coisas num grande Nada...

Até semana passada, Heidegger me parecia bem distante.

Hoje, faço amor com seu Ser delirante...

A tempestade chega suave,

Desliza lânguida pelo horizonte.

A esperança parece se esvaziar,

Tragada pela agulha chamada destino.

Ela espeta meu crânio ansioso...

Bum!!!

Que som é esse???

É, de fato, a tal reação em cadeia da vida?

Não, só um sonho estourado...

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Não, só um sonho estourado...

É, de fato, a tal reação em cadeia da vida?

Que som é esse???

Bum!!!

Ela espeta meu crânio ansioso...

Tragada pela agulha chamada destino.

A esperança parece se esvaziar,

Hoje, faço amor com o Ser delirante...

Até semana passada, Heidegger me parecia bem distante.

Desliza lânguida pelo horizonte.

A tempestade chega suave,

A vontade de entornar coisas num grande Nada...

Um sináptico dedilhado das fibras.

Somente: ‘dor fremente’;

‘Tristeza’ não satisfaz a expressão...

Sinto-a sendo drenada na velocidade de um instante.

Acumulando mais pecados que toda uma vida

É como se no cume da ascensão,

Não vejo desafio, ordália ou missão...

Morrer na beleza duma criação sombria?

Porque diabos sinto-me assim?

Caminhei, fiz muitas coisas, ditas ainda mais.

Não há mistério a dissecar...

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