Desânimo
Oh maldita escuridão...
Que se apodera pouco a pouco de meu coração,
Dilacerando-me a alma
Vil tristeza que não controlo
É angústia que me toma o corpo, numa dormência infinita
É desilusão que desconhecia
É solidão que não procurei
É mágoa pelo que não encontrei…
É o desânimo que se me achega,
me toma e me maltrata,
sem dó nem piedade,
sem um pingo de humanidade,
Arrastando-me para o precipício,
Por mais que eu grite e suplique
Fátima Rodrigues