"Às vezes sinto-me sozinho"
"As vezes sinto-me sozinho...Tão só que escuto minha própria respiração. Eu tenho amigos, bons amigos, mas nem mesmo isso me faz sentir menos só. Ela me acalenta, conversa baixinho no meu ouvido... A solidão tem uma voz mansa... Profunda e encantadora. Suas palavras Despertam minhas lembranças. Talvez nessa tentativa de amenizar minha dor ela apenas crava mais o punhal... Punhal afiado com gumes cortantes que não pode ser movido. Punhal que não pode ao menos ser retirado... Tem que ficar ali vertendo rios de dor... Sangrando num ritmo fatal... Como posso estancar essa ferida? Como posso calar esse grito? Grito que arrebenta meus tímpanos, que atormenta minha alma. Grito que ecoa no espaço, infinito como minha dor, repetidas vezes para que não deixe de ser ouvido. Sentido como uma força que aperta meu peito, esse grito aperta meu ser, pressão tamanha que teima em parar meu coração... Coração preso entre mãos fortes. Mãos alheias ao seu sofrimento, a sua cólera, ao seu medo... Mãos que apertão, impiedosas, mãos que sufocam, implacáveis. Mãos que um dia já me guiou por jardim florido, com sol aconchegante com relva verde frondosa... Relva a qual me deito agora e agonizo em gestos contidos, onde me debato com calma enquanto o sangramento do meu peito esvazia minha alma. A relva que recebe essa seiva floresce pois o que vaza de meu peito, o que derrama da minha alma, o que abandona meu ser, o que sangra do meu coração...É o amor..."
(Manoel Messias)
Meu amigo, irmão, guru, "cumpadi", enfim, um dos melhores seres humanos que conheci.
Manoel, sua amizade faz uma grande diferença na minha vida.
Um abraço do tamanho do universo.
"As vezes sinto-me sozinho...Tão só que escuto minha própria respiração. Eu tenho amigos, bons amigos, mas nem mesmo isso me faz sentir menos só. Ela me acalenta, conversa baixinho no meu ouvido... A solidão tem uma voz mansa... Profunda e encantadora. Suas palavras Despertam minhas lembranças. Talvez nessa tentativa de amenizar minha dor ela apenas crava mais o punhal... Punhal afiado com gumes cortantes que não pode ser movido. Punhal que não pode ao menos ser retirado... Tem que ficar ali vertendo rios de dor... Sangrando num ritmo fatal... Como posso estancar essa ferida? Como posso calar esse grito? Grito que arrebenta meus tímpanos, que atormenta minha alma. Grito que ecoa no espaço, infinito como minha dor, repetidas vezes para que não deixe de ser ouvido. Sentido como uma força que aperta meu peito, esse grito aperta meu ser, pressão tamanha que teima em parar meu coração... Coração preso entre mãos fortes. Mãos alheias ao seu sofrimento, a sua cólera, ao seu medo... Mãos que apertão, impiedosas, mãos que sufocam, implacáveis. Mãos que um dia já me guiou por jardim florido, com sol aconchegante com relva verde frondosa... Relva a qual me deito agora e agonizo em gestos contidos, onde me debato com calma enquanto o sangramento do meu peito esvazia minha alma. A relva que recebe essa seiva floresce pois o que vaza de meu peito, o que derrama da minha alma, o que abandona meu ser, o que sangra do meu coração...É o amor..."
(Manoel Messias)
Meu amigo, irmão, guru, "cumpadi", enfim, um dos melhores seres humanos que conheci.
Manoel, sua amizade faz uma grande diferença na minha vida.
Um abraço do tamanho do universo.