Prosa curta

Da minha janela não se enxerga mais

o horizonte.

Tinha me esquecido de como era triste

o por do sol.

Já faz algum tempo que deixei meus amigos,

mas guardo a sensação de que foram eles que partiram.

A cada dia avanço mais nesta estrada,aonde vai dar ainda não sei.

Uma parte de mim, metade, continua no cais mas, como Neo, o personagem de Matrix a outra parte, procura a mão que balança o berço e tece as tramas do destino.

Por entre os prédios, o vento frio e o tédio.