PATRI.ÓTICA

Ah, Neruda...

Minha palavra também é terra,

mas terra diferente da tua.

Aqui,

não há glória ao cantador da pátria.

Aqui,

há desonra e descrença em vida.

Talvez, quando, enfim, eu morra,

a natureza que de mim brota,

o céu que a mim cobre,

tornem o amarelo de minha poesia,

atraente.

E que, assim, eu possa

dizer que meu sangue

corre

nas veias da eternidade.

>>KCOS<<

Karlla Caroline
Enviado por Karlla Caroline em 08/10/2009
Reeditado em 11/07/2010
Código do texto: T1854543
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.