PERCORRENDO E AMANDO
Aí de mim, pois por um sinal teu, eu te busco entre todas as outras, no brusco e ondulante rio de todas as mulheres.
Na minha desesperada e incansável busca, eu te procuro pelas tranças, pelos olhos apenas submergidos, pelos pés claros que resvalam navegando na espuma dos meus desejos.
Ao longe me parece que diviso as tuas unhas, oblongas, feitas pedras de mármore, fugitivas, transparentes, sobrinhas de uma florescida cerejeira.
Outra vez eu vivo um delírio. Vejo os teus pelos que passam e me parece também ver tremer nas águas da chuva o teu retrato de mulher fagueira.
Olhei para todas elas, mas nenhuma levava o teu carisma e jeito, a tua luz, e a sílica transparente que sempre trazias dos bosques. Nenhuma delas tinha as tuas arqueadas sobrancelhas.
Porque minha linda mulher, para mim, tu és total e breve, entre todas tu és uma e única. E assim, contigo, eu vou percorrendo e amando, um amplo rio invisível que corre dentro de mim num estuário feminino.
Aí de mim, pois por um sinal teu, eu te busco entre todas as outras, no brusco e ondulante rio de todas as mulheres.
Na minha desesperada e incansável busca, eu te procuro pelas tranças, pelos olhos apenas submergidos, pelos pés claros que resvalam navegando na espuma dos meus desejos.
Ao longe me parece que diviso as tuas unhas, oblongas, feitas pedras de mármore, fugitivas, transparentes, sobrinhas de uma florescida cerejeira.
Outra vez eu vivo um delírio. Vejo os teus pelos que passam e me parece também ver tremer nas águas da chuva o teu retrato de mulher fagueira.
Olhei para todas elas, mas nenhuma levava o teu carisma e jeito, a tua luz, e a sílica transparente que sempre trazias dos bosques. Nenhuma delas tinha as tuas arqueadas sobrancelhas.
Porque minha linda mulher, para mim, tu és total e breve, entre todas tu és uma e única. E assim, contigo, eu vou percorrendo e amando, um amplo rio invisível que corre dentro de mim num estuário feminino.