FRA(N)QUEZA
FRA(N)QUEZA
Se queres imprimir com tua ausência uma saudade eterna, te enganas...
Se com tua voz maviosa tentas confundir meus ouvidos, será inútil...
Se com teus braços perfumados enrodilhas-me por um instante, não me convencerás...
Se com tuas mãos carinhosas aquece-me o peito e vais, por certo ele esfriará...
Mas, se em teu regaço morno pousar a cabeça por um instante, não resistirei, pois, nele, repousa a minha fraqueza e o meu abandono!