Espelho D’água
Caminhando a sós, sem querer companheira, tua saudade banzeira, insiste em me acompanhar.
Por todos os cantos, no topo das árvores, em vozes de pássaros escuto o teu cantar.
A sede me tenta; a água do córrego eu quero sorver,
E no espelho formado, não estou retratado.
Em águas límpidas e tão transparentes
Por artes da mente, quem está lá presente?
É sempre você...
O cronista finca sua âncora no passado, relatando-o para os pósteros, enquanto o poeta constrói uma ponte de sonhos, chamada presente, ligando passado e futuro.
Vale do Paraíba, manhã de Domingo de Dezembro de 2008
João Bosco (Aprendiz de poeta)