Poesia viva, poesia vida!

"A poesia se embrenhou nos meus modos viventes. Não é mais só minha matéria-prima, é minha matéria-imã, minha matéria-irmã, minha matéria-mãe." Elisa Lucinda

Ao escrever, deixa que a alma diga sua dor, sua alegria, seu amor, seu louvor, sua paixão, sua afeição. É preciso viver cada emoção, mesmo as que não são da tua vida, da ordem do teu dia. É preciso “aprender” ser do lugar do outro, do lugar do prazer ou do sofrer do personagem que escolhes.

Ao escrever, traga teu baú de lembranças, traga a asa de anjo e a tesoura de jardineiro. Serão úteis para a construção do mundo da poesia, do sonho, da palavra como afirmação de vida. Lembra-te que és o arquiteto desse universo.

Ao escrever, escreve na alma. O tempo e as intempéries destruirão o papel ou a madeira, transformarão a pedra em areia e pó, mas o texto que encanta, que emociona a alma de quem entra em contato com ele, é eterno.