Solidão Perfeita
Sem qualquer espírito em mim
Sem uma consciência para que possa me agarrar
É como se eu precisasse falar de mim
Mas o Rio Profundo engole minha voz
E rouba minha força restante, logo congelo...
Já solitário, paralisado, frio
Sinto a Perfeita Solidão
No mais profundo em minha mente
E me lanço à algum escuro confortável
Onde mergulho no Rio Profundo.
(Está perfeito aqui, em meu castelo de areia
Traga-me memórias do passado
Para que façam preencher o ambiente).
Sem qualquer esperança para me guiar
Me lançarei à algum escuro próximo
Sinto precisar falar sobre mim
Momento em que minha serenidade seca
E minha cabeça queima!
(Sem quaisquer esperanças congelo
Lançando-me novamente em escuros
Horas tremem minhas estruturas em Terror Noturno!).
O Sol alcança-me e queima lindo
Traz pedaços de calor pra mim
A cada minuto caminho passos de progressão
Ao que ouço prantos que já não ouvia em muito tempo.
As horas passam loucas, sem deixar sinais
Ou palavras para minha Solidão Perfeita.