Aquela forma de mulher abraçada a seus próprios joelhos,
de cabeça pendida, perdida entre os braços, exala uma força
misteriosa, um segredo ancestral, um magnetismo poderoso.
Ela é a semelhança da imagem da revelação feminina prestes
a ascender para um reino mitológico, após vencer vicissitudes
impostas pelos deuses. Era a negação da mulher num estado
de perda total de valores. Porém seus supostos lamentos se
transformaram em gritos de euforia. E, talvez, da pedra e da
areia brotem lágrimas reais.