CURITIBA

“Curitiba, Curitiba, você é a única droga

que eu vou admitir na minha vida...”

(Maxixe Machine)

Desperto em Curitiba. Cidade aconchegante, fria na primavera, no outono, no inverno e num terço do verão. Nos meandros das ruas gélidas, corações quentes a caminhar como se fossem fantoches manipulados pela rotina cotidiana. Se o horário de labor iniciasse às dez horas, os sorrisos aclamados por todos estariam tatuados nos cidadãos curitibanos. Temos preguiça e não rancores. Passado meio-dia, o frescor da natureza adentra ao corpanzil carecedor de purificação, conduzindo os olhares ao verde folha. Metrópole cercada de flora por todos os lados. Cai à noite e adormeço sob o manto da lua, sempre bem coberto por lãs que me farão acordar assim...

Aguirre
Enviado por Aguirre em 28/06/2006
Código do texto: T183702