MARCAR

A marca que marca não marca por simplesmente marcar, marca a marca que marca porque na marca tem marcante. O marcante não vem da marca que insiste em marcar, mas origina-se da marca que marca por nos marcar. Somos marcados pelas marcas que marcam porque nos marcam como cenas marcantes. O marcante, que marca, que nos marca, e não nos mata, é marcante porque é simplesmente, marcante. Por ser marcante, nos marca, com sua marca, de marcar. Nem estava querendo marcar, mas acaba nos marcando.

Àquele que marca, não é o que tem marca, mas o que marca na nossa marca, é a marca que cada um, deixa marcar. Quando deixamos nos marcar, e somos, por isso, marcados, deixamos de ficar marcados (de morte), para ficarmos marcados, com marca que interessa, que é a marca de saber do submetimento, onde reside a marca de cada um.

Todos nós já somos marcas, porque o que nos foi marcado, nos dirá da marca que seremos. A marca de cada um, depende do que se aprende com seu marcado, vendo nas demais marcas, as marcas de cada um. Aprendendo com as demais marcas, a saber de sua marca, podendo ser marcado, pelas marcas dos marcantes. Ficando marcado, pelo marcante momento, de saber do seu marcado, e de não querer abadonar a sua marca, para produzir marcas.

Marca, que marca, é a marca que não quer marcar, acaba marcando, sem nos deixar, desmarcados. Nos marca, porque nos pega, nos pega, porque nos marca.

arrab xela
Enviado por arrab xela em 27/09/2009
Reeditado em 28/09/2009
Código do texto: T1834928
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