PASSAR

O passo que passa, sempre passa, não passando. O passar, não passa,

embora apareça passando.

O passar, dos passos, passados, no passado, é que passam a se passar, em quem vive se passando.

Quem se passa, pelo que acha que passa, está passando (do limites) do que deve ser o passar, que tem origem no passado, e como já dito, não passa.

O passo, deve ser de passar, o que é verdadeiramente passado, passando-se nos passos, de passos bem passados.

Tudo que é bem passado é melhor; tem dedicação, pois tem passos (firmes ou filmes?!) do passado bem passado, que não é passado.

Passar para o outro, é não passar, desfaçando. Passar para o outro, é passar não se passando.

Quem se passa, pelo que passa, só passa, passando-se.

Passar por outro, é diferente de passar para o outro. Passar por outro, é acreditar que se está passando. Passar, passando, mesmo, espaçando-se (roda de amigos...) é acreditar que passando-se, por um falso passar, já não se está passando.

Passar, passando, perdendo o passado, perdido no passar, que passa (idéias falsas) é passar, perdendo-se no passar, que tem no passado o verdadeiro passar.

Passar, portanto, não passa. Passar, é sempre passar, no adiante de se ir passando, e indo passando, que nao é espaçando-se é passar, passando, não passando no que há de passar.

arrab xela
Enviado por arrab xela em 27/09/2009
Reeditado em 28/09/2009
Código do texto: T1834620
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