Quem sou?
Não sou as impressões que transpareço, sou o que desconheço e o que falam de mim. Posso ser quimera homem ou fera, não sei ao fim.
Desconhecer-se é parte da bela inquietude humana, que ao passo do não saber e do não se contentar inventa-se. Ser é reinventar-se.
Agora o que nunca fui, amanhã o que ousarei ser?
Em uma vida de impossibilidades e condenações, tento ser o possível e dentro disso e finjo liberdade em regras que não criei.
Sou um emaranhado de idéias e relações, não posso ser além disso... sensações e emoções. Sou o que despertam em mim.
Ser não é saber, não sou o que sei...