Quem sou?

Não sou as impressões que transpareço, sou o que desconheço e o que falam de mim. Posso ser quimera homem ou fera, não sei ao fim.

Desconhecer-se é parte da bela inquietude humana, que ao passo do não saber e do não se contentar inventa-se. Ser é reinventar-se.

Agora o que nunca fui, amanhã o que ousarei ser?

Em uma vida de impossibilidades e condenações, tento ser o possível e dentro disso e finjo liberdade em regras que não criei.

Sou um emaranhado de idéias e relações, não posso ser além disso... sensações e emoções. Sou o que despertam em mim.

Ser não é saber, não sou o que sei...

Wilson Lopes
Enviado por Wilson Lopes em 26/09/2009
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