Porque há dias assim
Porque há dias assim. Dias em que a saudade do que nunca fui aperta e mal permite a racionalidade impor-se à revolução que me persegue a mente e o desejo. Somente gostaria de conseguir dizer-te a falta que me faz a tua mão a segurar a minha, ainda que me infringisses a liberdade, ainda que me fosses matando pouco a pouco com o teu orgulho alucinado e enorme, tu defendias-me. E eu sempre te amei.