Lua ciumenta
Altiva fitando a terra, bela lua prateada, no infinito se esmera, enlaçando o véu estrelado.
Com que apreço, tanto mira, só os mortais vagueam, os astros brilham cativos no universo atrelado.
Vê que as tuas luzes findam os rastros de meu amado, lua tão linda, finda em segurança seus leves passos.
Preferida dos amantes, querida dos apaixonados, tua luz é tão infíma no entardecer de meus regaços.
Agraciada pela noite, somente assim pode teu brilho alcançar, e a frondosa e florescente curva, linear.
De tal beleza tua face, também de mesmo ciúme quando teu tempo esgotado, esconde teu doce lume.
E ruge o fogo do outro astro aquele que te criou. Amaldiçoa aqueles traços mas sei que no intímo com impacto só lamentas o fato de que ele jamais te amou!