Não há de ser nada
Musicas inspiram e as palavras
Ah elas são filhos que parimos todos os dias
como estas sílabas, rimas e refrões
há carinho, sublinhado e cheio de arte
Nem tudo é tão perfeito é verdade
Mas enquanto a musica diz que lágrima
é sangue que nos deixa em pé
Eu quero viver traduzindo sentimentos
Nestes dicionário oriundos dos olhos
que detectam a verdade do coração
Conduzem a forma e a verdade da fé
em acreditar talvez, ou mais uma vez na vida.
Sim, o que parimos ainda todos os dias
são formas incontestáveis de dizer ao infinito
como é bonita talvez uma melodia
um traço do rabisco do desenho proibido
E a vontade de materializar o que se sente
é poesia incandecente querendo destino
como uma manhã inspirada que faz especial
querer sonhar com o que já não é meu
Por que a propriedade do verso se esvae
esta assim, simples, no vento a saltibanco
colorir os olhos sensíveis de quem como num conto
pode se encantar e ser encantado na raridade
por escrever talvez belezas ou quem sabe... vontades