Titulando
Durante "Cem anos de solidão",
senti por dentro
apenas um "fogo morto".
Coisas estranhas...
e por fora alguém
que não se conhecia,
não se encontrava e ao mesmo tempo
como uma "Usina", sentia-me
queimar por dentro
como se dezenas de máquinas
trabalhassem moendo,
num ritmo frenético.
E como o "Conde de Monte Cristo",
senti-me presa.
Quem eu era?
"Um estranho no espelho"?
ou apenas "Um espião contra a parede"?
Eu sabia que durante um século
eu poderia simplesmente ser "Rebeca",
"Karina" ou "Gabriela" e estar
"Bem acima do mundo".