Eco

Eu desejei meus temores...

Mas secreto a ânsia da rejeição,

Perco a palavra doce da canção

E troco pelos estertores de uma nação....

Segredo em voz, tão fraco...

Escapo meu olhar até o fim das flores

Vazias, cremadas pelo sol cáustico da REALIDADE CONCRETA

Flores vazias... nada para sentir, nada para curar

Não comunico, enojado do futuro que a surpresa toma

A anátema não é a mudança, é o DESVANESCER...

Um questionamento medíocre e real:

- Como o concreto se desfaz?