A espera

Nesta paragens,onde as flores amarelas se destacam,

As paineiras tremulam ao sabor da brisa suave,

A rede preguiçosamente balança,

E meus pensamentos se perdem no horizonte,

E lá onde o céu se encontra com a terra,

A fragata destaca seu mastro principal,

Meu coração desacelera,a garganta aperta,

Me apronto,as botas tinem no assoalho liso,

Me dirigo ao velho porto,aguardo...

Muitos desembarcam,

E não lhe vejo,

Meus olhos marejam de lágrimas,

Mas de repente,sua face brilha mais que o sol...

Me encaminho para dar lhe a mão,

mas ouço um grito ao longe,

Acordo,e percebo que você não é mais minha,

Esta em outro porto...

Em outra fragata,longe de meus olhos,

Mas em meu coração