A espera...
A espera...
As horas passam e você não chega...
Olho insistentemente o relógio.
Fico ansiosa tenho pouco tempo, mas ainda assim te aguardo
por mais um breve momento.
No transitar das pessoas, tento visualizar você.Respiro, suspiro, tiro as mechas dos cabelos de sobre os olhos... Como se isso me impedisse de te ver.
Na verdade um gesto involuntário...
Volto a olhar o relógio, o tempo não para e você não chega.
Não posso ficar... por mais que meu coração queira, tenho que ir, você se atrasou.
Levanto e caminho lentamente, na esperança de que grite meu nome...
Ainda olho por cima do ombro e nada vejo...
Apenas um banco vazio na praça.