Ao romper da alvorada
 
Pedi, desejei, elevei meus pensamentos ao céu
Chamei por ele, o amor; vários me chegaram...
Vi olhos enluarados a me encantar.
Vi sorrisos, derramando poesia a alegrar-me a alma,
E beijos ardente a queimar-me os lábios.
Porém, em nenhum deles o encontrei,
O meu amor
estava longe, quiçá além do horizonte.
Restava-me continuar em tempo gerúndio
Pedindo, sonhando, esperando...
Até que em um dia mágico..
.
Borboletas coloridas me fizeram cócegas por dentro;
Ele chegara, era o meu presente.
Razão dos meus poemas,
Razão do meu sorriso,
Responsável pelo brilho dos meus olhos,

Trazia nos seus, todas as estrelas do infinito
E na boca
todos os sabores que se pode imaginar,
E os
inimagináveis também.
Ah, e no coração, a magia do verdadeiro amor.

Me perdi em seus abraços,
Ao mesmo tempo em que me encontrei em seus caminhos tortos.

Vivemos intensamente nossas incostâncias;
Eternizamos no coração,
cada minuto vivenciado;
Morremos todos os dias ao cair da tarde.

E renascemos todas as manhãs, ao romper da alvorada.

Li em versos
Enviado por Li em versos em 10/09/2009
Reeditado em 11/09/2009
Código do texto: T1803171
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