[Chego...]
Chego à casa. Estou a me perguntar como vou atravessar esta longilínea madrugada. Sento na velha cadeira, olho pela janela aquela companheira estrela a copular silêncios.
A cortina de nuvens e a fina chuva turvam a transparência de meu olhar. Cruzo e descruzo as pernas como remo que movimento de um lado e outro do meu barquinho em águas abertas.
Navego-me, suavemente.