Ainda sob o impacto da notícia da perda
do poeta Aimbêre fiquei refletindo sobre
o quão doloroso é qualquer tipo de perda.
Ainda mais súbita e inesperada como nes-
se caso do poeta.
Mas, são designos de Deus e não nos cabe
revolta, só a dor em si.
Que Deus conforte os familiares nessa hora
de dor, e a nós seus amigos.



Ontem, no programa do Jo, ouvi uma en -
trevistra de um psicanalista que entre ou -
tras coisas falou em separação, no caso  a
amorosa.
Das brigas de amor, ou por amor que são
muitas vezes a salvação ou o apanágio dos
amantes sejam eles casados, juntados, ami-
gados e até os ludicamente complicados.

Quando a briga os separam o mundo dos
dois parece ruir.  Claro que muito mais pa-
ra ela.
No caso, surgem as lembranças da doçura
efêmera dos beijos e carinhos agora trocados
apenas por palavras já não tão doces deixam
sucumbir os desejos de amor de ambos que
julgam ido de vez.

Nesse instante, a saudade aproveitando-se do
descuido do coração abandonado, deposita sorrateiramente um vazio miudinho e gélido
cada manhã no coração dos dois.

Escrevi pensando na crueldade da separação
seja ela qual for que aparece sem convite   e
tanto nos faz sofrer.


Renato Zecca tb veio e deixou o recado:
Pois é Ysabella nunca sabemos até qual momento estaremos ou estarão as pessoas queridas conosco e por isso a importancia que acho de valorizar o hoje, o agora o momento presente!

beijo pra vc meu querido e obrigada



Adoro quando  algum poeta vem e participa com
sua opinião o que escrevi.  Vander Dunguel esteve
participando comigo sobre separação,


Um dos motivos mais frequentes para a separação, se não o mais frequente, é a ausência da renúncia. O cassamento, ajuntamento, anexação ou seja lá que nome se deseje dar à união, exige pequenas, médias e grandes renúncias de ambas as partes. Mas, parece que o egoismo vem sempre em dose maior do que o amor inicialmente cantado em veros e prosas, ao sabor do vinho e sons do violão e com o testemundo mudo da cupido Lua.Promete-se tudo, menos a mudança interior, necessária ao convívio a dois. E a outra separação - pela morte - não é diferente, nela, o ingrediente também é o egoismo no inconformismo com a perda sabidamente inevitável. Mas, tudo isso é parte da cartilha da vida. Poucos crescem pelo amor. A maioria só consegue evoluir pela dor. Bj, menina poetisa. É sempre um prazer grande a sua visita. Vander
 Vander Dunguelobrigada poeta, bom que veio


Nossa...é muita gente linda por aqui.  Meu coração pescou a linda Visla Leonnor, que disse:

Oi, Ysa. Ainda outro dia me perguntaram isso: "O que é dizer adeus para você? Sua liberdade racionalmente pensada sobre algo que você optou em não mais querer na sua vida, ou uma desculpa para se livrar de maneira mais fácil deste mesmo algo?" Ao que eu respondi: "Nem uma coisa e nem outra. pode ser? Dizer adeus independe da nossa vontade. É mais que dizer ou escutar: "suma da minha frente" "desapareça da minha vida" "não quero te ver nunca mais". É um NUNCA MAIS à nossa revelia e sem que nós tenhamos a menor chance de reverter o quadro todo. Isso é dizer ADEUS. E dói demais e por uma vida toda ou o que sobrar dela. O resto pode até virar reencontro." É isso minha amiga, ADEUS! Adeus a Aimberê assim como adeus a tantos outros que foram antes e que irão após, inclusive nós mesmos, posto que somos mortais. Adeus irremediável e inevitável. Poeta Aimberê...ATÉ LÁ!!! Um beijo, Ysa. Visla.

Obrigada lindissima, te amo


Realmente, dia de desfile de almas lindas por esse Recanto. O querido Jeronimo Madureira, poeta dos
melhores por essas bandas além de querido por
todos nós, disse:, e eu agradeço

"Nunca mais" é infinito, assim como o "pra sempre". Mas, não acredito no "nunca mais" nem no "pra sempre". A não ser Deus, o Eterno, o Absoluto, tudo o mais é relativo! Tanto a vida quanto a morte são misteriosas demais e, por isso, são alvos de tantas dúvidas. O que nos dá a oportunidade de viver intensamente cada dia como se fosse o último. Parabéns, querida Ysabella! Bj!


Minha linda poeta Helena C de Araujo  disse muito bem tudo acerca de despedida e separação.
Eis o o comentário,
Um texto reflexivo, Ysabella... Escrevi uma vez uma prosa poética com esse título e a reproduzo aqui: // "Nunca mais é tempo demais"... "Gosto de pensar que as histórias têm apenas princípio e meio. Nunca um fim. É bom pensar que as pessoas que o acaso afasta de nossas vidas não acenaram uma despedida... Apenas foram, e daqui a pouco estarão de volta. Pensar assim engana o coração e serve de alento, porque faz com que não nos detenhamos no sofrimento, na saudade e na certeza de um “nunca mais”. Sem um aceno de despedida, ficam as sensações de incerteza e de espera que dão a doce ilusão de continuidade. Claro, é inevitável a saudade pelas ausências. Muitas vezes as lembranças vão arrancar sorrisos disfarçados de “tá tudo bem”...Mas se algumas separações são necessárias ou inevitáveis, prefiro pensar esses momentos apenas como a pausa de um viajante que descansa à beira do caminho, sem saber exatamente para onde seguirá depois. Não gosto de dizer adeus. Prefiro o “até algum dia”. Isso me permite parar exatamente no meio da história, sem o direito ou o dever de chegar ao fim. Porque todo final é triste. Porque um “fim” pode significar um “nunca mais”. E “nunca mais” é tempo demais... /// Um beijo grande e meu carinho.

você é maravilhosa poeta, obrigada
ysabella
Enviado por ysabella em 08/09/2009
Reeditado em 09/09/2009
Código do texto: T1798806
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