Manhã de Sol
Era uma manhã de sol, dia de intensa satisfação. Sair em busca de aventuras. Passei por pântano, riachos e matagais. Sentir, sempre comigo, a sensação de está si aventurando no universo fantástico da natureza. Até transcendi às realidades, sentir que o sublime reluzia tudo em mim. O sublime amor que tanto quis.
Além do estado de irealidade, colhi flores, sentir seu perfume e regozijei-me naquele momento de felicitação, a aurora se aproximava. Aurora escura de luzes irreluzíveis. Nada de abrilhantar-me. Nada. Nada de contentar-me. Apenas pensei que estava diante de uma adversidade de fenômenos.
E o nada continuava lado-a-lado, caminhando em meus pensamentos, seduzindo meus objetivos. Pra que lutar, se tudo não passa de uma fantasia que há de em nada se acabar? Pra que tantas tentativas mal sucedidas diante de um sonho perdido?
Não, o sonho não me parece perdido, o sonho permanece e, eu, permaneço na busca desses mesmos sonhos que me causa tanto sofrimento. Um sofrimento que muitas vezes me contenta no desprezo de ser tão sonhador.