EIS A QUESTÃO (memórias) ...

Queremos falar um pouco sobre o excesso de vaidade que circula na sociedade (pra não dizer que domina)...

Inicialmente, é importante saber quem fala o que pra quem:

Sou nordestino do sertão central, descendente de caipiras pobres e, continuo assim, apesar de que (ao longo da vida) fomos absorvendo e incorporando valores nos lugares onde andamos...

Falamos partindo do pressuposto que se faz necessário um modelo social menos injusto, independente de garantir dividendos imediatos a quem estiver lutando por tal modelo; independente do preço a ser pago por quem lute...

O problema tem sido em relação ao fato que, mesmo a causa sendo simpática, pode (com freqüência) trazer ferimentos e escoriações à alma de quem esteja em combate; e, assim, a maioria abandona as trincheiras, reforçando o exercito adversário... Tornando a luta muito mais desigual em termos numéricos – porque passa a impressão que, permanecer lutando é inútil, independente de convicções...

Em prosa e verso???

SIM. Conforme o Aurélio, Prosa significa (no sentido que temos em mente):

Conversa. O modo natural de falar ou escrever, por oposição a verso (Cada uma das linhas constitutivas dum poema) – algo padronizado. Contudo, entendemos que seja necessário transformar a dor em canto e, nada melhor do que poetizar – tornando poética, essa existência, cheia de altos e baixos (arte de criar imagens, de sugerir emoções por meio de uma linguagem em que se combinam sons, ritmos e significados).

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 07/09/2009
Código do texto: T1796891
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.