EIS A QUESTÃO (memórias) ...
Queremos falar um pouco sobre o excesso de vaidade que circula na sociedade (pra não dizer que domina)...
Inicialmente, é importante saber quem fala o que pra quem:
Sou nordestino do sertão central, descendente de caipiras pobres e, continuo assim, apesar de que (ao longo da vida) fomos absorvendo e incorporando valores nos lugares onde andamos...
Falamos partindo do pressuposto que se faz necessário um modelo social menos injusto, independente de garantir dividendos imediatos a quem estiver lutando por tal modelo; independente do preço a ser pago por quem lute...
O problema tem sido em relação ao fato que, mesmo a causa sendo simpática, pode (com freqüência) trazer ferimentos e escoriações à alma de quem esteja em combate; e, assim, a maioria abandona as trincheiras, reforçando o exercito adversário... Tornando a luta muito mais desigual em termos numéricos – porque passa a impressão que, permanecer lutando é inútil, independente de convicções...
Em prosa e verso???
SIM. Conforme o Aurélio, Prosa significa (no sentido que temos em mente):
Conversa. O modo natural de falar ou escrever, por oposição a verso (Cada uma das linhas constitutivas dum poema) – algo padronizado. Contudo, entendemos que seja necessário transformar a dor em canto e, nada melhor do que poetizar – tornando poética, essa existência, cheia de altos e baixos (arte de criar imagens, de sugerir emoções por meio de uma linguagem em que se combinam sons, ritmos e significados).