Abraço em Prosa e Poesia...
Abraço em Prosa e Poesia...
Pequeno.
Rápido.
Não importa.
Importa o sentir.
O que está no entorno, no entremeio.
Abraço é a vontade de dizer: Quero-te bem.
É dizer na linguagem corporal: Eu te gosto.
E tantos outros dizeres, dependendo do coração daqueles que se abraçam.
Em especial do que há de verdade em cada ato de abraçar.
“Se te abraço, paro o relógio.
Eternizo meu estar juntinho a ti.
Fecho as portas do ser, do pensar...
Nada interporá esse sentir.”
Fica. Meus braços que te enlaçam dizem ao teu corpo.
São mensagens advindas do coração.
Deixa – É meu corpo que agora fala.
Deixa o calor transpor, deixa a energia trocar.
Silêncio....
Nada diz.
Só abraça.
Nenhuma palavra é cabível nessa hora.
O abraço é fala sem verbos.
Abraço que só comporta sentir.
Sente.
Sente que o meu respirar sintoniza o teu levemente.
Que suave, o meu afeto capta o teu.
Sente apenas.
Only this.
Age sem pressa.
Pretensão.
Não te limita.
Permite essa interação.
Corpos entrelaçados.
Entrega.
Abraço é entrega.
Descobrir.
Desvendar.
Não teme.
Absorve tudo de mim que em dizeres não hei nunca de exprimir.
Ouve atentamente os sons que só nesta hora, únicos, ecoam.
Vem.
Quero te falar que importas para mim.
Deixa eu te abraçar?
Trocar.
Tocar.
Posso?
Quer?
# Por um pequeno, inesquecível abraço.