Que meta, a física
Insígnias do mal resplandecente
Com mensagem-morte, diz amem
Reverbera um eco desistente
Por entranhas e abismos do além
Numa nuvem de éter inextinguível
O espírito vagueia debilmente
De viver aversão, lógica falível
Com afã de gozar inconsciente.
Sendo fato concreto, abstrato
Guerra humana, infâmia, real
Toda pedra lançada para o alto
Cairá na cabeça de um mortal.
Atraída ao Cadafalso vai pendente
Que invés de viver mata sem luta
Formiguinha faminta não pressente
Que vital para o mal é não ter culpa
Carregando a sina da comédia
Avante, segue. O medo já passou.
Perseguido pela lógica da tragédia
Ao FANTASMA da desgraça se entregou.
Corre poeta, faz outro poema ou então terás mil anos de maldição... De improdutividade.