Diz o poeta à musa:

Meu destino é seguir o vento que partiu para o sul.

Enquanto tu caminhas para o norte...

Seguir o impossível; este é o segredo de um sábio viajante

Esquecer a distância, ser indiferente ao medo.

Nas sombras de um cadafalso, depois que se fechar

As cortinas do imarcecível inevitável

surgirá para o descrente, o improvável.

A musa virá ao encontro do poeta.