Bem, falar de amor, aquele concretizado, selado e feliz é fácil. Basta um floreio nas palavras, um sentimento
apertando o coração feliz e surge sem nem problema
um lindo poema ou uma ardente prosa poética.
O difícil é falar no amor que não dá certo, o que tira o
sono, faz lágrima rolar, aperta o coração.....esse é difí-
cil demais colocar no papael, num texto.
E dai nos pegamos falando de coisas que até nem senti-
mos. E vamos emcumpridando a prosa, fazendo força
patra que uma l´grima caia dando veracidade ao que
estamos escrevendo.
Mas Fernando Pessoa, o Grande Mestre já disse outro-
ra que poetar é fingir, e lá vamos nós..............
Amor tem dessas coisas. Impossibilidade de encon-
tros. Desencontros que enlouquecem e torturam ti -
rando os nossos pés do chão. Dúvidas e suspeitas
serpenteando o caminho que os amantes julgam cer-
to e seguro.
E são ausências esvaindo-se na lembrança.
Pedaços de asas de anjo soltando-se no vento.
O dito que foi ou não dito e acabaram-se perdidos nas
opções que vão aparecendo no caminho.
E até mesmo nos contatos diários que fazem via inter-
net com muito amor, hoje os dedos contraem-se antes
do send e do delet do envio no no move to draft do nada.
Mas creio que nas noites que ficares acordado vais ten-
tar tirar um a um pedaçoes de lembranças que deixei na rua, no retrovisor do carro e vou acabar te fazendo duvidar se vais poder ultrapassar.
E, quanto a saudade....essa terá minha forma, minha silhueta, meu jeito como vestígios de amor terminado.
Até mesmo nos tim tins que esquentavam as noites e os
papos, nos efeitos sonoros engraçados que eram inven-
tados....esses não se apagarão e, mesmo que sejam repetidos com outras (os) não terão o mesmo sabor.
Porque saudade, querido.... tem endereço certo, com nú-
mero de telefone e tudo. E contra isso ou para isso, nem eu nem você poderemos fazer nada.
THE END
apertando o coração feliz e surge sem nem problema
um lindo poema ou uma ardente prosa poética.
O difícil é falar no amor que não dá certo, o que tira o
sono, faz lágrima rolar, aperta o coração.....esse é difí-
cil demais colocar no papael, num texto.
E dai nos pegamos falando de coisas que até nem senti-
mos. E vamos emcumpridando a prosa, fazendo força
patra que uma l´grima caia dando veracidade ao que
estamos escrevendo.
Mas Fernando Pessoa, o Grande Mestre já disse outro-
ra que poetar é fingir, e lá vamos nós..............
Amor tem dessas coisas. Impossibilidade de encon-
tros. Desencontros que enlouquecem e torturam ti -
rando os nossos pés do chão. Dúvidas e suspeitas
serpenteando o caminho que os amantes julgam cer-
to e seguro.
E são ausências esvaindo-se na lembrança.
Pedaços de asas de anjo soltando-se no vento.
O dito que foi ou não dito e acabaram-se perdidos nas
opções que vão aparecendo no caminho.
E até mesmo nos contatos diários que fazem via inter-
net com muito amor, hoje os dedos contraem-se antes
do send e do delet do envio no no move to draft do nada.
Mas creio que nas noites que ficares acordado vais ten-
tar tirar um a um pedaçoes de lembranças que deixei na rua, no retrovisor do carro e vou acabar te fazendo duvidar se vais poder ultrapassar.
E, quanto a saudade....essa terá minha forma, minha silhueta, meu jeito como vestígios de amor terminado.
Até mesmo nos tim tins que esquentavam as noites e os
papos, nos efeitos sonoros engraçados que eram inven-
tados....esses não se apagarão e, mesmo que sejam repetidos com outras (os) não terão o mesmo sabor.
Porque saudade, querido.... tem endereço certo, com nú-
mero de telefone e tudo. E contra isso ou para isso, nem eu nem você poderemos fazer nada.
THE END