RESSURGIR

Na paz dos meus passos, sigo estrada afora
Num escalar montanhas, sem cansar, afogando
Todas as incertezas nas horas infindas, na labuta
Por uma escolha que se vai escoando por entre os dedos!
Abraço cada taça de preces, ressurgindo na messe
Apanhando ares aqui e ali, clamando o sol que
Vem surgindo morno, pálido, quase sem face,
Aos pequenos instantes esquálidos, a fortaleza
Vem me abraçando, me afagando, a fé me fortalece,
Condições desfavoráveis, mares em tempestades,
Vagarosamente entrando em calmaria, as espumas vêm
Surgindo em flocos brancos, feito lírios, enfeitando a
Certeza: Viver vale à pena, quando o horizonte transpassa
Para muito além!

Imagem do Google.com
Fhatima