[É...]
É meio-dia. É uma criança que me brinca nos jardins de agosto. Desenha no chão uma mandala para chamar o sol. Dança desengonçada para chamar a chuva. O azul que diziam ser o céu me olha plácido, e retém o que não pode ser infinitamente azulado.
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É fria a chuva dentro da noite. E a escuridão dentro da chuva se quebra, se desmancha líquida sobre o basculante do quartinho. Hoje estou só caco. Amanhã estarei inteira.