Marca D'Alma
Torrente água, velame em coice
Espelho, penumbra e desejo
Crucificando,
Regendo o ensejo, pede a textura.
Couraça em titânio, escafandro
Um nó nas tripas, e as sangrias
Verdes salas com portas cerradas
Depauperação nas ruelas, nas escadas
Segue a ação dos espasmos.
Sentimento,
Relutante a gigantesco
Destemido, o olho do tornado
Indecifrável,
O sino dobra, tilinta e apanha.
Um passo à frente, dois ao nada
No travessão, o avesso do chão
E o improvável,
Uma nova versão.
Beges auras oriundas das tomadas
A voltagem gasta, um exorcismo
Mexe de pouco em bastantes sismos
Tem a pesca, tem a vara.
Enxaqueca,
É ferida, é a chaga
Sorvendo a seiva exsudada
Fim da apocalíptica espada.