Mãos vazias

Olho as minhas mãos vazias,

tão metafórico,

em ritmo eufórico

escorrem coisas destas mãos

entreabertas.

Penso que tenho posse de nada,

somente de uma festa

onde oportunidades bailam nela

e ao fim da seresta,

saem cambaleando as pernas,

param em outras mãos, perdidas,

e pra minha revolta,

fico me queixando entristecida,

pois sei que elas jamais lembram o caminho de volta...

Camila Trideli
Enviado por Camila Trideli em 29/08/2009
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