Mãos vazias
Olho as minhas mãos vazias,
tão metafórico,
em ritmo eufórico
escorrem coisas destas mãos
entreabertas.
Penso que tenho posse de nada,
somente de uma festa
onde oportunidades bailam nela
e ao fim da seresta,
saem cambaleando as pernas,
param em outras mãos, perdidas,
e pra minha revolta,
fico me queixando entristecida,
pois sei que elas jamais lembram o caminho de volta...