Sou as ruínas da tua memória

Sou o ser que te prende à vida e à cama. A torneira de água parada que te incita o vômito e a secura na boca. Sou as ruínas da tua memória que não matas com medo de permaneceres destruído.

Oh, meu amor, nunca é excessivamente tarde para matares o que tens permitido morrer. A paixão que não esqueci não acaba com as ilusões que sustento, enganos acorrentados à lugares e dias sem conta determinada.

Deste algum senso ao que outrora acreditei ser amor, mas neste instante mata! Não permitas morrer!

Tatiane Gorska
Enviado por Tatiane Gorska em 27/08/2009
Código do texto: T1778233
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