Horizonte de Sonhos

No silêncio das árvores,

Num horizonte de sonhos,

A inspiração vaga abrandada!

Ainda há o palpitar das estrelas

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Na mudez mais desejada.

No silêncio, em uivos dolentes,

Ainda há o palpitar de um coração

Querendo despertar...

As ramagens florescentes

Aguçam em tons plangentes

E compreendo o firmamento!

No silêncio daquela alma,

Os versos não soam sílabas,

São momentos sublimados!

Somente neste silêncio

- em compasso estelar hermético -,

Decantado, o coração desperta!

(Macris & Antenor Rosalino)