I S O L A M E N T O
Evaldo da Veiga
Dói se sentir só quando se quer convívio.
Falar com as paredes que não ouvem
e nem respondem...
Será mesmo essa indiferença toda?
Ouvi a parede dizer: - "estou aqui".
Está mesmo, já estava, sempre esteve.
Mas não é isso ser presente.
É necessário existir em verdade no convívio...
A presença física tem que estar alicerçada
na essência que comanda o ser.
Do contrário, é um mero envoltório.
Indumentária que veste o nada.
No exercício de estar só,
é necessário cumprir etapas.
E a primeira é identificar se o isolamento é real,
ou uma abstração produzida pelo mecanismo
de sintonia emperrada.
Melhor estar só se é esse o momento.
E o melhor ainda, o melhor mesmo,
é distinguir se é solidão ou fuga.
Dai é que começa a solução.
Partir para o amor, verdadeira vida.
Nota: Imagem, tela do Salvador Dali
www.recantodasletras.com.br/autores/evaldodaveiga
evaldodaveiga@yahoo.com.br
Evaldo da Veiga
Dói se sentir só quando se quer convívio.
Falar com as paredes que não ouvem
e nem respondem...
Será mesmo essa indiferença toda?
Ouvi a parede dizer: - "estou aqui".
Está mesmo, já estava, sempre esteve.
Mas não é isso ser presente.
É necessário existir em verdade no convívio...
A presença física tem que estar alicerçada
na essência que comanda o ser.
Do contrário, é um mero envoltório.
Indumentária que veste o nada.
No exercício de estar só,
é necessário cumprir etapas.
E a primeira é identificar se o isolamento é real,
ou uma abstração produzida pelo mecanismo
de sintonia emperrada.
Melhor estar só se é esse o momento.
E o melhor ainda, o melhor mesmo,
é distinguir se é solidão ou fuga.
Dai é que começa a solução.
Partir para o amor, verdadeira vida.
Nota: Imagem, tela do Salvador Dali
www.recantodasletras.com.br/autores/evaldodaveiga
evaldodaveiga@yahoo.com.br