O TEMPO DO TEMPO....
"O segredo do tempo é consumi-lo sem percebê-lo;
é fingir-se infinito para não o vermos passar"....
( Paulo Esdras )
Tudo se transforma , eterniza-se,
em tempo...
Apenas ele,
irreal, forasteiro e sagrado,
emite sinais e rastros
entre as mechas das nuvens
e a acústica do silêncio...
( DEDETE )
Tempo...
alma da terra,
sulco da vida
escorrido em poemas,
tingindo espaços que se
evaporam entre as sombras,
entrelaçadas de passos
sem fronteiras.
A vida renasce
em inércia de estrelas
e descasca as cores da alma,
eternizada num grão de mostarda
no instante da concepção,
moldada em pensamento no
exato momento do acasalento
do vento com o grão,
derretido em segundos...
Abrigado na retina,
no obituário do tempo,
sem pressa,
o fogo lambe e arde
a lareira ;
o calor arrepia a pele
em brumas de feromônios
arrancando suspiros de vida
na passagem do tempo...
Linhas pararelas se encontram
pelo caminho,
traçam velhos cenários e planos,
flutuam partículas de luz,
e quando se apagam,
desaparecem nos contornos
de esperanças vividas...
Resta-nos apenas
o perfume do tempo que se foi,
através das janelas
espreguiçando e aguardando
os novos " velhos tempos"...
"O segredo do tempo é consumi-lo sem percebê-lo;
é fingir-se infinito para não o vermos passar"....
( Paulo Esdras )
Tudo se transforma , eterniza-se,
em tempo...
Apenas ele,
irreal, forasteiro e sagrado,
emite sinais e rastros
entre as mechas das nuvens
e a acústica do silêncio...
( DEDETE )
Tempo...
alma da terra,
sulco da vida
escorrido em poemas,
tingindo espaços que se
evaporam entre as sombras,
entrelaçadas de passos
sem fronteiras.
A vida renasce
em inércia de estrelas
e descasca as cores da alma,
eternizada num grão de mostarda
no instante da concepção,
moldada em pensamento no
exato momento do acasalento
do vento com o grão,
derretido em segundos...
Abrigado na retina,
no obituário do tempo,
sem pressa,
o fogo lambe e arde
a lareira ;
o calor arrepia a pele
em brumas de feromônios
arrancando suspiros de vida
na passagem do tempo...
Linhas pararelas se encontram
pelo caminho,
traçam velhos cenários e planos,
flutuam partículas de luz,
e quando se apagam,
desaparecem nos contornos
de esperanças vividas...
Resta-nos apenas
o perfume do tempo que se foi,
através das janelas
espreguiçando e aguardando
os novos " velhos tempos"...