Finito!
Acordar de um sonho...
Despi-me... Fui pura constatação...
Não há mais tempo para o entender... Não há mais nada o que fazer...
Não há uma escolha por escuridão?... Há sim... A falsidade.
Colhi o dito voluntário... O surrupiar das coisas falhas... E o meu mundo virou ao contrário... Ainda apuro... Chegarei depressa.
Que corroa a solidão... Que os dias sejam baratos... O escolher é sempre ingrato...
A verdade dos meus ditos... Engulo-a com menta e canela... Guardo-me para sempre... Não sei compreender a falta de sinceridade.
O verso de uma noite assustada... Com a caça de calcanhares...
O meu dizer sempre em outros versos... O falso contorno... A falta de criatividade tomaria outro rumo... Calo-me!
Elevar o pensamento-bamba... Ser aquele que não consegue abrir os olhos... Aprender!... Que seja, um dia... Quem sabe?
E a saliva escorre pelos cantos... Será engolida sem mel...
O arrepio ganha outro tom... Aquele do grito calado... Piso firme no chão, embora os sapatos retirados...
O falso sorriso... O falso calcário... Borralho... Perdido.
Dos dias, farei meu mimo... Apenas meu... Apenas minha boca ...Meus ditos...
Aprendi a virar-me em mil... Aprendi que a vida é uma história criada... Resta saber trilhar as linhas...
O verso de uma noite assustada... Endliche!.................. Finito!
21:15