OS VENTOS NÃO LEVARAM
As minhas saudades pegaram carona com os ventos, atravessaram as montanhas e te encontraram ensimesmada chorando a minha ausência.
Vendo-te assim triste e chorosa, o vento me trouxe o teu recado para o meu coração chorar, foi um pranto gostoso porque também fiquei sabendo do teu amor.
Estou sempre aqui te enviando mensagens de amor e, a cada mensagem, eu confesso o meu grande amor por ti.
Neste ermo em que me encontro, os dias cismam sem dó e nem piedade a me perseguirem com as mesmices de sempre.
Sempre te vejo transparente numa janela perdida em meu caminho de todos os dias e, escondida por uma suposta cortina, tu me acenas saudosa e cheia de amor.
É uma alucinação gostosa ver a tua silhueta por detrás de todas as janelas, ouço a tua voz, sinto o teu cheiro e, o teu calor de mulher fagueira, alivia as minhas doridas saudades.
Mulher, eu tenho fome de tua boca, de tua voz, dos teus seios, e pelas ruas vou sem nutrir-me calado.
Somente os ventos não levaram o teu sorriso, o teu olhar, a polida pedra de tuas unhas, e assim, desejo comer o raio queimado da tua beleza para, se possível, descansar às sombras das tuas eternas sobrancelhas.
Não me sustenta o pão de todos os dias, a aurora sempre me desequilibra, busco sempre o som líquido de tua voz entre todas as mulheres.
As minhas saudades pegaram carona com os ventos, atravessaram as montanhas e te encontraram ensimesmada chorando a minha ausência.
Vendo-te assim triste e chorosa, o vento me trouxe o teu recado para o meu coração chorar, foi um pranto gostoso porque também fiquei sabendo do teu amor.
Estou sempre aqui te enviando mensagens de amor e, a cada mensagem, eu confesso o meu grande amor por ti.
Neste ermo em que me encontro, os dias cismam sem dó e nem piedade a me perseguirem com as mesmices de sempre.
Sempre te vejo transparente numa janela perdida em meu caminho de todos os dias e, escondida por uma suposta cortina, tu me acenas saudosa e cheia de amor.
É uma alucinação gostosa ver a tua silhueta por detrás de todas as janelas, ouço a tua voz, sinto o teu cheiro e, o teu calor de mulher fagueira, alivia as minhas doridas saudades.
Mulher, eu tenho fome de tua boca, de tua voz, dos teus seios, e pelas ruas vou sem nutrir-me calado.
Somente os ventos não levaram o teu sorriso, o teu olhar, a polida pedra de tuas unhas, e assim, desejo comer o raio queimado da tua beleza para, se possível, descansar às sombras das tuas eternas sobrancelhas.
Não me sustenta o pão de todos os dias, a aurora sempre me desequilibra, busco sempre o som líquido de tua voz entre todas as mulheres.