Eis Eu
Eu e a música
A celebrar, a invejar.
Tangenciamos os minutos,
Pestanejo e assombro.
Próxima estada,
Eu, o poeta a aguardar.
Estive só,
Durante umas esticadas de orelhas.
Mas, do que valho eu,
Senão às bebidas de fronte aos apegos.
Eu aqui de novo, não seria por menos!
Estar aqui é a dádiva.
É a síncope e a paisagem da Urca;
Quantas vezes a presenciei.
Pudera em horas, anos e tantos outros,
Ter de mim extraído o suco...
Neve cândida em passo mudo.
Aqui estou, batendo em teclas,
Olhando as coisas
E tudo achando engraçado.