MORTE DE MIM...
"Acidez nas últimas palavras,
úlcera corroendo em boca amarga,
veneno dilacerando coração apaixonado
e sangue escorrendo em triste poema"...
( dedete )
Você fez questão de ficar em meus dias,
não quis de mim se afastar
(eu me amava quando você chegou)...
Tua virtude de anjo
foi-me afeiçoando a cada dia que nascia,
com alegria eu te procurava em lugares
onde sabia te encontrar...
Conhecer-te foi o primeiro passo para
te amar,
amar-te a explosão de desejos e a poesia dos versos...
Nada nos separaria, nada, para sempre...
Foram meses felizes
de jabuticabeira plantada
à rosas ofertadas,
beijos ocultos,
olhares apaixonados,
corpos entalhados à distância,
sangue misturado em pacto de amor...
...rosas vermelhas viajaram além mar...
Entre os anéis de meus cabelos
cachos a perpetuar,
céu de aniz em Ave-Maria
entre anjos de asas de ferro,
bençãos a pedir,
proteção garantida na terra,
por um coração apertado,
longínquo, mas sabedor dos
perigos a pressentir...
Onde ficou o belo horizonte?
lá atrás?
E as lagoas em praças públicas
feito pique-nique de enamorados?
Taças de vinho moldando a boca,
almas gêmeas separadas pela frieza
do inverno, de abril, de maio das noivas,
bordadas em palavras de pedras...
Mas, cortaram-se as asas de brinquedo,
sonhos adormeceram nas gavetas entre
carimbos e petições...
...matou-se o amor...
Versos cansados já não transitam mais
e a morte de mim é entalhada em pedaços,
cheia de rasgaduras...
Quebrou-se a ilusão, já não habito mais em mim...
"Acidez nas últimas palavras,
úlcera corroendo em boca amarga,
veneno dilacerando coração apaixonado
e sangue escorrendo em triste poema"...
( dedete )
Você fez questão de ficar em meus dias,
não quis de mim se afastar
(eu me amava quando você chegou)...
Tua virtude de anjo
foi-me afeiçoando a cada dia que nascia,
com alegria eu te procurava em lugares
onde sabia te encontrar...
Conhecer-te foi o primeiro passo para
te amar,
amar-te a explosão de desejos e a poesia dos versos...
Nada nos separaria, nada, para sempre...
Foram meses felizes
de jabuticabeira plantada
à rosas ofertadas,
beijos ocultos,
olhares apaixonados,
corpos entalhados à distância,
sangue misturado em pacto de amor...
...rosas vermelhas viajaram além mar...
Entre os anéis de meus cabelos
cachos a perpetuar,
céu de aniz em Ave-Maria
entre anjos de asas de ferro,
bençãos a pedir,
proteção garantida na terra,
por um coração apertado,
longínquo, mas sabedor dos
perigos a pressentir...
Onde ficou o belo horizonte?
lá atrás?
E as lagoas em praças públicas
feito pique-nique de enamorados?
Taças de vinho moldando a boca,
almas gêmeas separadas pela frieza
do inverno, de abril, de maio das noivas,
bordadas em palavras de pedras...
Mas, cortaram-se as asas de brinquedo,
sonhos adormeceram nas gavetas entre
carimbos e petições...
...matou-se o amor...
Versos cansados já não transitam mais
e a morte de mim é entalhada em pedaços,
cheia de rasgaduras...
Quebrou-se a ilusão, já não habito mais em mim...