O maestro da ilusão
11-08-2009
Ao caminho do espaço,
Distante ao devaneio de uma população espúria,
Corre alguém em cântico.
Debalde, tenta escutar notas de solidão.
Há um passado amargo;
Há lembranças a todos os lados.
Os círculos de gente - sempre cheios -
Cheiram a lugar nenhum.
E lugar nenhum é onde ele não tenta chegar.
O maestro se fecha.
Em silêncio, coloca-se em caminho,
Novamente, de encontro à vida.
Há um salutar desejo de um resquício;
Ouve-se uma nota,
Uma,
Somente.
O maestro se fecha.
Silêncio.
Foge:
Sua face é mais estranha que as notas dos instrumentos
Do seu coração.