TAPINHA NA BUNDA

Com um tapinha na bunda,

O homem começa a vida,

De forma bem destemida,

Vai criando independência,

Isto não foi violência,

Apenas um atributo,

Que mais parece um insulto,

Para lhe fazer chorar,

Um modo de comprovar,

Eficiência e saúde,

Pois na sua plenitude

Uma criança chorona,

Pode conseguir carona,

Para metade do dia,

Pra completara a alegria,

Ele ainda ganha o peito,

E se quer fica suspeito,

De atos delituosos,

Apenas são bem dengosos,

pela crença popular.

Quem quiser se aproveitar,

Desta grande mordomia deve,

Ter a simpatia da sua progenitora,

Pois se não a bomba estoura,

De volta na sua bunda,

E a natureza redunda,

Em atos de boa fé,

As palmadas que se der,

Em um bebe bem dengoso,

Que se faz de cabuloso para melhor se prover,

Nunca querendo perder,

As mordomias de infância.

Desafios de crianças,

Algumas muito arteiras,

Mas estas coisas faceiras,

Precisam ser debeladas,

As mães de primeira estrada,

Demoram a perceber,

Que o menino vai ser fruto do seu amor,

Porem motivo de dor,

Se for criado agranel,

Milagres não vem do céu,

Ensinar-lhe é seu dever...

ARARIPINA 12/08/09