Às Minhas Mãos... Às Nossas Mãos!
Já foram tão pequeninas, tatear incerto, em busca do rosto materno...
Bateram palmas em inocente alegria, coordenação motora não existia...
Acenaram ao vento, soltaram beijinhos...
Coçaram os nossos olhinhos...
Aprenderam a pegar no lápis, rabiscos traçaram!
Até, que, descobriu fazer o nome, identidade, sobrenome,
que cada um de nós, pela vida afora, carregou!
Foram crescendo, tornaram-se grandes!
Aprenderam a construir...destruir!
Na areia fez castelos, que pouco durou!
O mar de beleza imensa, com suas espumantes,
a bailar para lá e para cá...
Os meus castelos... Desfez!
Às minhas mãos não os puderam segurar...
Mãos que seguras foram, para não cair, tropeçar, hoje servem de amparo...
Às mãos que foram fortes e que no passado me guiaram...
Hoje, me perco em lembranças... Olhando estas mãos santas...
Gastas e enrugadas, pela vida calejada.
Dos meus olhos, rolam lágrimas!
Às mãos que duramente trabalharam para me alimentar,
que me pegaram no colo, que com carinho, me jogaram nas costas
para comigo rodopiar... Brincando de cavalinho!
Hoje, trêmulas, descompassadas...Sem coordenação motora, sem quase nada,
volta ao estado primeiro... Porém, com muito amor para dar!
OH! Pai...
És o meu pai e eu, hoje,também sou!
O que contigo aprendi, ao meu filho ensinando estou...
O que de ti recebi... A ele dou!
E, às minhas mãos, serão lá na frente...
Para o meu filho, às tuas mãos!
EstherRogessi
Já foram tão pequeninas, tatear incerto, em busca do rosto materno...
Bateram palmas em inocente alegria, coordenação motora não existia...
Acenaram ao vento, soltaram beijinhos...
Coçaram os nossos olhinhos...
Aprenderam a pegar no lápis, rabiscos traçaram!
Até, que, descobriu fazer o nome, identidade, sobrenome,
que cada um de nós, pela vida afora, carregou!
Foram crescendo, tornaram-se grandes!
Aprenderam a construir...destruir!
Na areia fez castelos, que pouco durou!
O mar de beleza imensa, com suas espumantes,
a bailar para lá e para cá...
Os meus castelos... Desfez!
Às minhas mãos não os puderam segurar...
Mãos que seguras foram, para não cair, tropeçar, hoje servem de amparo...
Às mãos que foram fortes e que no passado me guiaram...
Hoje, me perco em lembranças... Olhando estas mãos santas...
Gastas e enrugadas, pela vida calejada.
Dos meus olhos, rolam lágrimas!
Às mãos que duramente trabalharam para me alimentar,
que me pegaram no colo, que com carinho, me jogaram nas costas
para comigo rodopiar... Brincando de cavalinho!
Hoje, trêmulas, descompassadas...Sem coordenação motora, sem quase nada,
volta ao estado primeiro... Porém, com muito amor para dar!
OH! Pai...
És o meu pai e eu, hoje,também sou!
O que contigo aprendi, ao meu filho ensinando estou...
O que de ti recebi... A ele dou!
E, às minhas mãos, serão lá na frente...
Para o meu filho, às tuas mãos!
EstherRogessi