Foi-se

Houve uma tarde em que parei para escrever;

Eram estrofes em um vento calmo, soprando de fora;

Lesos e malcriados... Sombrios.

Indaguei à cumeeira, ressoei no intelecto;

A tua figura me pôs ainda mais vulnerável;

O quadro suspenso pelo longínquo, significou.

Nesta toada, resplandeci.

Submeti-me, entretanto, a tantos outros esquives urgentes;

Num atropelar do tempo, urgido e estapafúrdio,

Levitei no atinado plano

E sangrei contente, no suave toque da amolada navalha.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 13/06/2006
Código do texto: T174734
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