Giz

Peguei num giz e desenhei uma risca na calçada.

Desprovida de qualquer intenção.

Era uma risca sem vida, sem intento, era uma risca e p(r)onto.

Eu sorri, sem razão alguma, mas a ideia de fazer uma risca na calçada com um giz distraía-me.

Desenhei uma risca e mais outra, e outra e outra.

E sorri ainda mais, contemplei (re)nascer em mim... ou talvez nas riscas em cores na calçada... a simplicidade da criança que preservei no meu ser.

Foi bom sorrir.

Foi bom o renascer...

... Da criança entorpecida.

Tatiane Gorska
Enviado por Tatiane Gorska em 10/08/2009
Código do texto: T1747168
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