ESCUDOS
Quais escudos eu uso?
Algum deles conseguirá
Acaso, proteger-me de ti?
Amanhã não estarei
Oculta sob as densas sombras!
Ou pela distância...
Amanhã meu olhar permanecerá exposto...
Sinto medo!
Engolirei o nó
A se formar sufocando a garganta?
Erguerei o rosto e
Vestirei a máscara esperada,
Civilizada... superior?
Fingirei?
Ou mostrei todos os prismas
Do meu lacerado coração!
Poderia ser ainda mais transparente?
Ou haverei de sorrir?
Lerás na face minha carência,
A vontade... a decepção?
Observará que
Na pretensão e arrogância
Acreditei!
E no agora
O único desejo que se faz
É chorar copiosamente...
E ter a esperança de viver
Uma história diferente
Vislumbrando o sabor incondicional
De ser AMADA?