Ops!
A gris abateu
O feriado da mente sacou armas, armou feridas
Posta a vida em chamas acesas, labaredas
Queimando o vil, outrora viril; cego, roto e gentil
Pesado fardo no exsudado sangue, efusivo e ausente
Madrugada mal rogada, carnificina
Imposta e sem querer... um cordeiro, mil
A regar, os cálices entornados na maldade, no afã
Não havia pecado!
O gosto era apenas o cheiro da língua, a saca das meias, as tenras teias.
Desejo, afago e afeto, fadas de injúrias... desafeto.
O intenso ruboriza o leito, um peito
Falta o jeito, o hostil ou a pétala, o dúbio
Escoam as horas, inquietas e devotas
Aplicam o tédio às veias loucas de luxuria
Escaldantes, verdadeiras, murmurantes
O cão do homem a expor seus medos, séquidos temores
Na pilha enferma, saliva, pêra dos sôfregos
Sem rugas ou dentes, pesares seqüentes
Puseram-se a estancar, mero desconforto , passageiro
O ali e o descontar, a despir, a acenar
Não havia descanso!
Era o pêlo em novelo, calcando a âncora, desvelo
Nem só a cobiça os tinha em plenitude
Nasciam em vales e cumes, açoitavam estrelas
A noite a escapulir em tons de violeta, pudores olivas, amarelados.
Santa misericórdia!
Nem resquício, nem apelo
Pupilas a saltar, retomada em desafio
Em três, jaz as quatro, sem tempo
Seiva em correria, em tona, andarilha
Não havia consolo!
Pudera ser. Cerraram, poliram as arestas
Penitência!
Regidos os espíritos pelo leme incluso, tônus em desleixo
A pele fora apenas o sustento vital
E o mal, encarnado em tantos, expirou-se no quintal.